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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Abri as mãos e deixei o que havia nelas cair e se partir em mil pedaços. E gostei. No mesmo instante me veio à boca um leve e delicioso gosto de satisfação. 



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lhe agrada o vento?

Eu sempre sento aqui e tento escrever algo. Tenho feito isso há muitos dias, dias que se somaram meses. Tento calar um segundinho só que seja os pensamentos, pra ver se ouço o que vem lá do fundo. Talvez o interno até grite, mas os pensamentos gritam mais alto.
Mas hoje sentei, pus meus fones, pus minha música, e me concentrei no que ela diz entrando diretamente na minha cabeça. Algumas falam de amnésia, daquele dia perfeito, do amor que partiu.
Apaguei as luzes, e fiquei aqui.
O escuro sempre me pareceu melhor, embora não mais seguro, mas melhor. Sou da noite, não do dia. Gosto do silêncio que involuntariamente traz, da paz e do sinônimo de descanso, e esse vento na janela levanta a poeira toda, e de seu modo, me diz pra fazer o mesmo.
Beatles. Ouvindo Beatles. The ballad of john and yoko.
A baladinha que me faz sorrir sempre que ouço.
Preciso desse silêncio ao meu redor pra pôr de forma desorganizada o turbilhão de coisas que passam por segundo pela minha cabeça, e que a fazem doer até parecer explodir todo santo dia. Parece um ritual sagrado. Em que os neurônios montam um motim na minha cabeça e ficam fazendo guerrinha de travesseiro. Malditos.
Como deixar o humor inabalável com esse desconforto o tempo todo?
Viver na base dos calmantes é cansativo.
Viver fraca e com dores o tempo todo é ainda mais cansativo.
Viver com esse desânimo então...
Mal consigo me livrar de um mal sem aparecer um novo.
E cada vez mais sério.
Fraqueza no corpo e na mente.
O corpo não se equilibra se a mente tombar. Ele vai junto.
E como posso controlar meu raciocínio, e fingir que não vejo as coisas que me desagradam tanto ao meu redor?
Preciso pensar 500 vezes por dia antes de sair da minha cama. E pensar 1,500 pra não largar tudo. Tudinho de vez, e viver de tristeza um pouquinho, e descansar. Ah...descansar...
Não pude parar e descansar um dia aliviada ainda. A cada dia meu corpo dá um sinal diferente de que está ficando fraquinho, e não posso fazer nada. Não pude me permitir parar as engrenagens até agora, então, como posso fazer isso?
Desde o dia 18 de junho, que não descanso, não durmo direito, não tenho o pouco do sono livre de pesadelos e culpa.
Mas como saber o caminho certo se não andar um pouco pelo errado?
Talvez, achando que eu tenha trilhado o certo, fui parar no errado.
Eu conto os dias, um por um.
E não descanso, adoeço. Mas as coisas não são feitas à espera de reconhecimento. Não é necessário falar, é preciso sentir. É olhar pro amigo, mas olhar a fundo, e reconhecer o que há.
Queria ter o direito de me sentar e pensar, e descansar, e ler, e fazer o que eu bem entender, pq mereço isso, e quero isso pra mim. Apenas eu sei.
Mas minha maldita índole não deixa eu agir de forma descontrolada exatamente nos momentos em que eu preciso erguer as mãos e dizer: tô fora, chega.
Como eu queria que fosse simples de explicar e descomplicado de entender.
Mas como?
Não sei mais de onde inventar bons motivos pra soltar minhas rédeas e desenfrear. Me jogar nesse vento aí fora e ver aonde ele vai me levar.
Mas acontece que não gosto de vento, e não é uma metáfora.
Ele é tão denso que me sufoca, me deixa sem saber como respirar, e costuma trazer poeira aos meus olhos. E se eu já não enxergo bem nos dias de sol, como posso andar no vento?
Eu sei que é hora, que agora é sério, que é meu limite físico. Mas não sei por onde se começa com a loucura de se largar tudo e pegar uma mochila e pôr nas costas.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Parece que a minha cabeça não é acompanhada por ninguém ao redor. Não existe ninguém que possa nem ter chegado perto.
A minha ética e os meus princípios fazem da minha consciência um local seguro.
Mas tem muito o que moldar ainda.
E ver no que reflete ao redor, ver se isso positiva minha vida ou deixa estagnada.
Voltar atrás ela não vai.
É só da paz comigo mesma que eu preciso, mais nada.

sábado, 18 de junho de 2011

Turning mistakes into gold

Chances.
Acontecem uma vez só. Pode ser que você não precise e nem mesmo mereça, pode ser que anseie por uma desesperadamente. Mas, ela está lá.
E parece, por vontade própria, escolher quem é merecedor.
Astuta, nos pega nos piores erros, aponta pra nós e por vezes até ri, é o papel dela.
Ela escolhe, e quando o faz, muda tudo, ou transforma, renova.
Quando você está lá, encolhido, pensando em que coisas loucas faz pra consertar o erro, ela pode surgir, inesperada e bem-vinda.
Ela me escolheu.
Bem a tempo.
Ela ensina que é a única vez em que irá interferir, automaticamente me mostrando o certo a fazer, e mesmo que eu não pusesse fé na sua existência, ela provou que eu estou errada, e era minha vez de ser merecedora dela.
Eu aprendi fácil, de um modo difícil, muito difícil.
Ninguém mais poderia fazer isso por mim, a não ser eu e ela.
E assim eu aprendi.


Gonna rise up
Turning mistakes into gold.

sábado, 21 de maio de 2011

Já não leio mais, não vejo televisão, não vejo os jornais, não sei o que é moda, não sei que música toca no rádio. Já não ouço mais o rádio. Já não vejo mais nada.
Só vejo o que eu quero ver, quando eu quero ver.
E eu nunca quero ver nada, ouvir nada, nem nada disso.
Essas longas conversas me desgastam, quero é ficar assim, no silêncio, ouvindo minhas músicas quando dá vontade, tomando um café com cachaça pra espantar o frio, sem precisar de companhia.
Depois que me conheci virei minha melhor companhia.
E os livros, ah, os livros...
Que tanto me levavam pra outra órbita, me alegravam, ensinavam, hoje não mais se encaixam em meu curto espaço de tempo.
Toda essa ativa socialização de hoje em dia, cominada com o trabalho e as aulas, não me dá tempo de fazer as coisas pequenas que realmente me importam.
Estou naturalmente sendo levada pra outro lado, me dando mais valor, desistindo de ideias sem sentido, descansando o máximo que possível, e pondo tudo em ordem na cabeça.
É isso que me fazia tanta falta, esse tempo comigo.
Estando sempre tão disponível aos outros acabava sempre indisponível pra mim mesma, logo agora, que aprendi a apreciar a minha companhia sem lamentações.
Quem se acha 100% correto ao dizer que só há vida em companhia?
Não, sou prova viva disso.
Não existe ngm com quem eu queira estar senão comigo mesma.
Não existe a necessidade de se viver em função de alguém, não existe companhia mais agradável do que eu mesma e o meu juízo.
Estar com o corpo num lugar e a mente vagando noutro, é o que sempre me acontece, ultimamente quem me tem por perto tem só o físico, pq o mental anda longe...
Ando num mundo só meu, continuando como antes, apenas reduzindo, e me fazendo feliz.
Há pouco tempo li um texto fascinante sobre a realização pessoal das pessoas sozinhas, em especial as mulheres.
Não há nada que me alegre mais do que uma sexta sem nada pra fazer, a não ser me sentar na cama, ler, ou ouvir uma música, brincar com meus cachorros, dormir cedo, e estar 100% no sábado.
Sou uma pequena parte da porcentagem que se satisfaz sozinha, andando conforme os trilhos, sem ficar me preocupando se vai ou não vai ter alguém dividindo o sofá ou a cama comigo.
As características humanas são natas.
A essência de cada um, é aquela que nasceu consigo. Nossas características internas não mudam, os alicerces da personalidade permanecem os mesmos, apenas os moldamos de acordo com o meio em que vivemos, e as pessoas com quem convivemos.
Mas está tudo lá dentro, e jamais mudará.
A miinha independência nasceu comigo, e mesmo o gosto pela solidão.
E pra mim está bom, não deixo passar as oportunidades, apenas estou aprendendo a escolhê-las adequadamente, pra que no futuro eu não pense agora e me sinta infeliz com o que passou e eu não fiz nem aproveitei.
Aproveito tudo agora, e sei que não estou de fato, sozinha. Sei que tenho todos ao meu redor que estão comigo, e isso me basta.
Esse recolhimento me faz bem, não evitar nada, apenas comedir, pesar os atos, e no fim acabo me sentindo bem de não estar me estragando como fazia, apenas aproveitando e agindo sensatamente, como creio estar fazendo.
Hoje é sexta, estou aqui, e estou bem.
É o que me importa de verdade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Astrobologia

Acho besteira esse lance de horóscopo e astrologia.
Mas, tive um certo embasbacamento lendo isso:


O arcano zero do Tarot, chamado “O Louco”, é ao mesmo tempo final e início de uma viagem. Pressagia que uma etapa de sua vida se encerrou, dando imediatamente lugar a uma outra muito mais criativa, insólita e cheia de possibilidades, Mariana. Neste momento, você sai da posição de sacrossanta segurança e se atira rumo às mil possibilidades do desconhecido. Ao mesmo tempo em que isso fascina, também apavora, pois na maioria das vezes a nossa alma busca e está acostumada à estabilidade. O Louco, todavia, retrata este impulso que provoca o atirar-se na direção de horizontes novos. Trata-se de uma figura ambivalente: ao mesmo tempo em que você se fascinará com os imprevistos que acontecerão, ficará irritado com a sensação de certa “falta de controle sobre as coisas”. De todo modo, a idéia fundamental por detrás desta carta é a de aprender a voar para muito além daquilo que até mesmo você havia inicialmente imaginado! Surpresa é uma palavra chave para este momento.




E não é que o danado acertou?
é isso.
é voar mais longe do que até eu mesma havia imaginado.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Can you feel it?

Não pode ser assim tão difícil, afinal.
Eu realmente pensei que fosse.
Tenho tudo o que eu preciso agora. Tenho todos de quem preciso do meu lado, tenho tudo correspondido, tudo em ordem, tudo bem.
Tudo o que eu temia, pelo que eu sofria, e não entendia, se foi.
É uma vontade tolinha de não fechar o sorriso, de querer que seja sempre assim, que não termine.
Todos a quem eu amo ao redor, me protegendo, torcendo, e eu absorvendo essa onda positiva que me levou de vez.
Embora meu humor oscile o tempo todo e eu ande mais ranzinza que sensata, sabem que eu sou assim. Basicamente uma jumentinha *.*


Eu decidi dar uma chance pra isso acontecer, e parece que está acontecendo.
Era essa revigorada que me faltava, essas mudanças de todos os lados.



Um beijo,
M.

domingo, 27 de março de 2011

hope that things work out all right,

Todos andamos nos perguntando isso. Afinal, o que está fazendo desse 2011 um ano tão controverso? Estamos tão cheios de coragem, tomando tantas atitudes, e ao mesmo tempo, nos perguntando o por quê de tudo estar ao mesmo tempo tão bagunçado, essa confusão de sentimentos, todas essas confusões por parte da visão unilateral do problemas pelas pessoas em volta, como se tudo fosse um complemento, a metade exata, pro nosso bem interno, e a bagunça interna. Somos dia e noite num só, constantemente estressados, sobrecarregados, mas ainda assim com todas essas coisas novas pra administrar. Eu tô cansada disso, preciso de recesso. PrecisamoS de recesso, nós todos, nós todos. É tudo novo e confuso demais, as ideias são tantas que se chocam lá dentro e nenhuma verdade ou nexo sai boca afora. Eu tenho medo da situação, estamos todos sumindo, fechados pra balanço, sempre unidos, mas frágeis demais. E sempre com essa incerteza. Não sei como vai ser, espero não tomar gosto por isso, de perder a vontade que ainda me resta, de viver um pouco mais na luz da lua e não me trancar comigo mesma num quarto escuro pensando até sangrar a consciência. Não precisa ser assim, mas agora, precisamos. É essa transferência de sensações que sempre me tomam e me levam junto. Essas saídas são morfinas, elas não curam, amortecem. Sei lá, vou pensar um pouco e já volto. Herrmann.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quando não há o que remediar e talvez você seja o remédio...

Status: Enxaqueca.
Há séculos q a danada não me visitava, então nem posso reclamar.

Em que confusão que tu te encontra guriazinha...Mas o que é isso? Acaso pensas que tá na Disney e que é só alegria?
Parece que eu falo sempre da mesma coisa, apesar de que minha cabeça seja uma enorme variável, e tudo mude muito rapidamente, menos a baguncinha que é a minha vida.
É um corre-corre dos infernos, todo o tempo, do despertar ao adormecer.
O tempo todo.
Isso anda me cansando, sempre disponível a todos, quebrando os galhos, sempre sempre ali presente.
Começo a sentir falta daqueles meus súbitos desaparecimentos pra balanço interior. Da falta do que fazer, do prazer que o ócio dá...
Ando esquecendo muito de mim, como sempre.
Preciso ir em 500 médicos, preciso dar banho nos cães, preciso fazer auto-escola, preciso arrumar o quarto, ler as questões de dir ambiental, os textos de administrativo, ler a respeito de empresarial, ler meus livrinhos água com açúcar da Marian Keyes, ver meus fiilminhos maais água com açúcar ainda, comprar mais uns cd's, comprar livros, encontrar forças e espaço pra voltar com o piano, tem tudo isso e fora o que eu nem lembrei.
Mas eu sei que no fundo é isso que me ampara e deixa de pé, antes era a vidinha vazia demais que fazia o estrago na cabeça, agora, é a falta de tempo.
Nunca parecemos satisfeitos, nunquinha.
Parece que a grama ao lado é sempre a mais verde, e o gato do vizinho sempre mais gordo.
As coisas parecem sem sabor, e o palpável inútil.
Até que se perde o que se achava pouco e a proporção inverte de tal forma de atordoa.
Talvez eu não queira perder isso, quero só me organizar.
Essa correria toda que dá o gás, e me faz útil.
Me faz a Mariana, a Nana, a M., a Lena, a Madalena, o Amor, e todo o resto.
Eu sou muitas mas não sou nenhuma.
Sou tantas que não caibo em mim.
Sou a metamorfose.

E que diminua o ritmo somente, pra eu não querer sumir.
Quero estar por aí pra quando me chamarem, e eu poder correr.
E dizer as minhas besteiras, criar as minhas mais mirabolantes metáforas, e tirar lá do fundo conforto pra quem eu amo.
Eu e a madre Teresa.eheuiheuihuie
Eu quero tudo e quero tanto que nem sei o que eu quero.
Será que eu quero?
Será que sou querida?
Será?
A minha eterna pergunta.
Eu quero um tempo da correria, e menos pulos pro meu coração.
Sem surpresas matinais, caronas e telefonemas.
Sem tanta disponibilidade, sem ver tanto, sem cultivar isso, só manter, ou afastar um pouco, de maneira saudável.
Tava ótima até agora, por favor, sem mais fantasmas, me deixe assim e não estrague o que cultivou e deixou assim, numa brisa.
Deixe estar, let it be.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Decode.

Eu não sei o que se passa comigo cada vez que eu ouço 'wish you were here'. É mais forte do que eu. Me dá saudade de um tempo em que não vivi, de cenas que não vi, histórias que não vivenciei. Não sei o que se passa;
É como toda essa ansiedade que surge, quando me ligo demais a alguém, e de longe eu sinto o que acontece, eu sei sem querer, e eu sinto o mesmo. Não sei denominar, é assim com todos.
E só passa acalmando na marra, seja com o que for.
Naquelas de ficar acordado até vidrar, pra não ter tempo de pensar em nada quando fechar os olhos, e se perder nessa época que eu não vivi, sonhando.
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Não tem nada, nada que compare essa minha fase agora, onde eu compreendo, e não temo nada mais, nada mais pode me ferir nem nada disso.
É bom essa autossuficiência (ou, auto-suficiência) de não ter medo.
Só ir.
Vai minha filha, vai, o mundo é teu.
Ninguém vai estar sempre contigo a não ser tu mesma, compreenda.
AS pessoas que te cercam, podem ir, podem não voltar, podem partir, e tu permanece.
E tu também permanece.
Permanece aqui.
Pra que o medo?
Não, não tenha. Eu estou aqui sempre.
E entendo, eu sempre entendo, não?
Eu sei que na maior parte das vezes o meu egoísmo deveria falar mais alto, e eu devia pensar em mim, mas eu não consigo. Eu ouço os outros, fico horas falando sobre todos os prós. Mas só enxergo os meus contras. Ah, eu sou assim, não sei não ser assim. Me fale sempre tudo, que eu ouço tudo, e por mais que às vezes seja sinceridade demais, eu preciso me posicionar e dizer o que eu acho. É o lance da confiança baseada nas transparências.
Esses percalços no caminho eu uso como peso de papel.
Eu não sei como conseguir ficar bem o tempo inteiro assim, mas ando conseguindo.
A ponto de começar a irritar.
Por mais que eu tanto reclame e me queixe da minha saúde podre.
Já disse várias vezes que o que conta é a saúde mental, que manda lembranças.


Estiquei minhas asinhas hoje e toquei o céu.



'...the truth is hiding in your eyes...'




Este Post é oferecido à Guilherme H. (@_Guglielmo)
que ficou me distraindo falando sobre Shakespeare, e sua provável dislexia.
;)

sábado, 12 de março de 2011

É tudo uma questão de medida

Não propriamente um Best Seller.

Nem mesmo Best,

mas, um segredo.

Se chega num ponto em que é preciso largar mão da inconsequência e se permitir.

Se abrir pro mundo das sensações, fechar os olhos e enxergar bolinhas verdes, viajar, dentro e fora dos limites, planar a mente, extravazar, fazer e ser, não adiar.
Mas, o segredo é a dosagem.
A vida se resume a medir cada sensação e gesto externado, cada sorriso a cada palavra. A cada tudo, em tudo.
É o fazer sem pensar que nos estimula, que dá o tesão, mas é o que também nos quebra a cara.
Que delícia jogar tudo pro alto e nem pensar, fazer.
Tipo o dia em que estava trabalhando, peguei o ônibus com a Anajara, e fomos fazer uma big indiada pra Porto Alegre, vários ônibus, informações, trem, informações, seguir o fluxo, outro ônibus, pra chegar no opinião.
Os namorados tinham dito: Não, não vão.
E nós internamente dissemos: Sim, nós vamos. De qualquer jeito, não é uma negociação, e fomos.
Foi o impulso, não sabíamos que caminho tomar, tava meio esquematizado já, mas todos sabem que a teoria é uma porcaria, e que a prática está aí pra isso.
Não nos arrependemos. Nem um pouco,
as pessoas entediadíssimas no trensurb, mas, pra nós era festa, garotas do interior.
É aí que eu me refiro, se permitir, se jogar, fazer.
Claro, que mamãe não soube do meu paradeiro, não fui pra faculdade, mas, por ela, era lá q eu estava,
ah, mas e daí?
A vida é agora.
É o que acontece enquanto se faz planos, Lennon nos disse.
Não tenho planos, acordo com um dia inesperado após o outro, é o que eu gosto. A rotina machuca, delimita, é uma redoma.
O bom mesmo é sair sem saber de nada, o que fazer, quem encontrar, e sempre, sempre rola coisa boa.
Quando eu entrei no status 'de boa' e deixei ligado, foi o que houve pra mim, só coisa boa, em todos os sentidos. Todos.
É porque agora me liguei e criei cabeça nesse lance de dosagem.
Nada demais, fora os habituais excessos, mas, só os que prejudicam a mim mesma.
Não exceder a vontade de falar sem pensar, não magoar, nem nada disso.
Ah, é uma sensação boa, sabe?
De estar de boa, com todos, não ter um pinguinho de ódio no coração, ser tipo hippie (com banhos) no bom estilo peace & love e que os outros vão arrumar o que fazer, nos deixem, nos deixem. É esse despertar das coisas novas que me faz dosar. É o não amar demais, não apegar demais, viver ali na medida, dando espaço, procurando quando dá vontade, tomar o meu amado chá de sumiço, que tanto me caracteriza, e saber que mesmo assim tá tudo bem, que vão entender.
É saber escolher quem está ao redor, e ter certeza que eles vão entender esse sumiço. É o ter certeza de que alguém vai estar sempre 100% disponível pra poder ligar na madrugada, abafando soluços e desabafar.
É isso, é a medida, a medida que controla a vida.
Faço o que eu faço, não exijo nada de ninguém, nada, faço minha parte, sendo honesta e sincera como posso, pra construir as relações direitinho, pra não dar maegem a possíveis enganos, e ficar tranquila.
É um pouco chato caber tanta coisa assim dentro de mim. Não sou acostumada com essa maré boa. E não quero que ela passe, e não vai passar. Ando muito bem amparada, :)
muito muito.
É aquelas coisas que tu não tem certeza, mas precisa ouvir pra se fazer compreender, se auto-ajudar. E sacar que a vida até que é um barato mesmo.
Ouvindo Janis, entrando nas letras, e me sentindo a fim de pôr essas coisas pra fora, pra quem sabe transmitir o mesmo a alguém, esse meu entusiasmo todo. Toda essa energia contida.
Não faça como eu faço nem haja como eu, meça aí dentro o nível de intensidade da sua vida e preze as prioridades. Pense antes, pense sempre.
A vida n é construída com arrependimentos e 'e se...'
É o agora, o que rola enquanto você leu isso,


;)

terça-feira, 8 de março de 2011

Feriadal de carnavão

Na boa, esse lance das serpentinas não é pra mim.
A música é ruim, as pessoas se vulgarizam, é muito quente.
e eu sou enjoada mesmo.

O bom mesmo é o feriado.
Ô delícia, de sexta a quarta de pé pra cima.
Me permitindo vadiar, dar voltas por aí, sentar e tomar uma cerveja, pegar um solzinho no coco.

Mas, exclusivamente hoje, eu VOU ir.
Pq a palavra vigente em 2011 é parceria.
Vou lá.
Ver qualé;

ainda não vou amar o carnaval.
Mas, vamos lá, rir um pouco com quem se ama e ficar fedendo a cerveja.
Na real é o que vale.

Na mente há ideias melhores, mas por ora é o q se tem.

Enjoy. ;)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tears. Um brinde.

Quem é aquela que escrevia nos primeiros posts em 2007?
Não pode ser eu. Não é possível.
Cadê aquela cabeça que se julgava madura à época, aquela adolescente quase bobinha (quase devido a falta de amores colegiais) que achava que nada ia dar a volta numa dessas que a vida dá?
Pois é.
Não sei pra onde ela foi.
E ela mandou dizer que não volta.
E que eu aqui vou ficar no lugar.
Ela disse que era pra eu começar 2011 sendo quem ela queria, mas não podia e tinha medo.
Ela era gente boa, mas, era definida no dicionário como: 'introspectiva', e aí ela era bicho do mato e deprê mesmo.
Queria morrer, tomava cartelas inteiras de medicamentos fortes, bebia doses absurdas de álcool por cima, ela queria sair da consciência, porque doía, sabe...
Ela ficou uns 7 anos nessa, mas, ela n tinha muito o que fazer na época a não ser fortalecer a couraça;
e foi o que fez.
E, francamente, eu gostava dela até, embora ela visse o contrário, eu vinha todas as noites nos seus sonhos, tentar trazer ela pra minha turma, mas, ainda não era a hora dela, ela não tava preparada;
e por conta disso subestistia. Ela se arrastava e perpetuava a dor no peito. Que era a única dor que ninguém via ou pensava existir.
Socialmente, ela era alegre, mas, por socialmente entende-se universidade, ela ainda n tinha coragem de conseguir um emprego, isso a faria sair às ruas todo dia...
Mas, ela acordou um dia, e num ímpeto de liberdade ligou o modo ' i don't care' na mente, e...fez.
Fez o q precisava, pois foi quando se livrou do medo.


Hoje, muito, muito de vez em quando, ela fala só comigo, sabe como é, tenho um pouco mais de intimidade, coisa e tal...
Mas é rápido, logo vem um amigo e me distrai e como ela é tímida, foge rápido.

Hoje, eu assumi.
E sou assim.
Com ânimo novo, com vitalidade, frescor nas ventas, sem medo, alegre, sensata, e embora junkie, consciente.
Demosntrando meus afetos e sentimentos sem pudor algum, não tendo tempo pra adiar a vida,


muito prazer.
Fique aqui comigo, e nos vacilos, segure minha mão.
Preciso de você.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aquele tempo

Título nada a ver com o que eu vou escrever agora, nadinha.
Pra não variar.
Mas ao menos nesse eu pus título, não sou boa nisso. Só com nomes pra animais.

Acontece que essa madrugada me peguei noutra daquelas crises.
Assim, ela me dizia pra sentar e decidir, e definir tudo, montar o esquema tático, e me alertar.
Mas ela realmente me assustou e me fez sair murchinha pelas ruas.
Mas, embora eu estivesse bicho do mato e nem pro almoço eu tenha saído no trabalho, ouvi boas palavras, boas mesmo. De todos;
Bom saber.
Mente mais leve, levinha, e as boas lembranças q ainda ficam no fechar dos olhos.
Qua parecem ontem se bem lembradas, mas, foi ante ontem.
haha
Ah, meus amigos, o que seria, o que faria, sem esse apoio todo..
Nada, eu ainda seria nada. Sejam minhas muletas pra sempre, todos.
Vamos fazer desses nossos encontros um hábito ainda maior.

Precisamos todos disso.
E me deixam feliz.
É, agora talvez eu saiba compreender melhor o que é afinal a 'felicidade'.
É aquele fechar de olhos.
E todo o resto q o corpo tbm lembra.
É o misto da amizade com todo o carinho, o chamego e cafunés, mas que ainda assim, são amizade.


(:

Obrigada, everyone who lives here, in the right side of my heart. Yeah, the right side. all of you.



Vou deixar sim as borboletas se criarem, quem sabe elas voem.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Eu sei lá, eu não deveria ser tão perceptiva.
Pro meu bem.
Não deveria sacar as coisas num olhar, num gesto, saber quando as coisas não vão bem e o que se passa.
Eu precisava me quebrar um pouco mais.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

E nasce outra vez...


Primeiro post de 2011.

Querido diário, como já devo ter dito anteriormente, sempre tenho coisas incríveis e divertidíssimas pra postar quando não tenho a possibilidade de escrever, e infelizmente o 'REC' do meu cérebro não anda gravando direito.

Esse meu instinto de auto-destruição que me faz perder os freios de leve e gerar preocupações.

Mas como eu disse esses dias, tendo consciência, eu tenho tudo.

Além do mais, minha insati



sfação pessoal anda me tirando do sério.

Não como antes, onde nada era o meu tudo, o pouco q eu tinha. Mas agora o muito que anteriormente era pouco, ainda me parece pouco.

Essas festas não me satisfazem, essa rotina me adoece, essa cidade me sufoca, e a minha mente martela sem parar.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amor, o bandido.

É aquela paz que eu ainda não tenho, sabe?

É, aquela mesma.

É um pedacinho do peito ainda não preenchido, é a falta das borboletas voando no estômago.

Seria o amor uma escravidão?

Seria um sentimento mais do que compulsivo, que nos cega e só nos faz pensar nele e precisar dele mais do que qualquer outra droga.

Sim, eu sei, eu sei.

Foi aquele cavalo encilhado q eu deixei passar e q agora vaga pelos campos do meu pensamento.

Mas talvez, quem sabe..

Não, quem sabe nada, é esse teipo de pensamento que se precisa afastar.

Se não deu antes, por quê daria agora?

Claro q não daria.

Pelo que provei do amor, ele me provou ser cruel com quem brinca com ele, e como!

Ladino safado.

Eu nem gosto de ti mesmo, to aqui, de boa, escrevendo sobre ti e ouvindo 'Dreams' do Cranberries, revivendo a nostalgia de uma época em que você e eu ainda não tínhamos uma relação muito próxima, só aquele amor de pai e mãe que você me ensinava a dar valor.

Sei lá, você é complicado, amor.

Não estou bem certa se te quero aqui no meu peito.

Não, não sei mesmo.

Não tenho planos pra você no momento, mas você é tal como uma festa surpresa. Nos pega naqueles dias mais deprê, onde as coisas parecem não poderem piorar ainda mais, mas...de certo modo, pioram.

Você estende a mão e nos apresenta novas possibilidades, e pinta os passarinhos de verde...

Tá, você é bonitinho.

Mas ainda não me apresentou 'AQUELE ALGUÉM', aquele mesmo, que vai fazer os passarinhos ficarem com a cor da esperança.

Bom, eu espero. É o que eu faço de melhor.

Se quiser me pintar de verde e deixar eu ser o passarinho de alguém, melhor ainda.

Aguardo notícias suas, amor.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Globalizando?


Ok ok, AINDA não fui pra aula.
Mas é que fui ver as minhas estatísticas. E fiquei pasma!
E em decorrência disso, adicionei um tradutor de página, pra ninguém ficar de fora dos meus devaneios.


Acaba semestre

Bom ver que o número de visitas está aumentando.
Mas preciso de comentários.
Aulinha de introdução ao direito I: Concluída por hj.
Agora: Direito civil - coisas. (nome confuso, sim, eu sei.)
Mas digamos que por direito das coisas compreendemos tudo o que possui valor econômico, assim, só pra você saber...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O limite entre

O achar que se é alguém, e de fato ser...
Ah, como é bom se iludir na vida, não é mesmo?
Sair por aí, se sentindo o rei do mundo, alienado no seu fone de ouvido, imaginando um mundinho perfeito.
Como é fácil viver assim.
Mas pra quê viver assim?
Onde é que está aquela adrenalina que faz pulsarem as veias, a emoção do descobrir, do precisar, do querer e nem sempre poder?
É aí que vos digo que quem constrói essa utopia não somos nós.
Criamos monstros involuntariamente afirmando inverdades, citando rostos lindos, comparando-os às mais belas paisagens, comparando-os com tudo que há de mais puro e belo...
Por favor, eu peço encarecidamente pra não tomarmos mais tais atitudes.
Em que tipo de mundo viveremos então?
O tom de talento é o ego quem ajusta.
Se o inflamos, o alimentamos com todas as banalidades de que ele necessita pra sua sobrevivência, ele cresce firme e forte.
Mas veja bem, o ego se torna o parasita que desfaz toda essa magia.
Quando ele entra em confronto com a realidade, e deixa Asgard de lado, as consequências são incontáveis.
Por dizerem ao ego que ele é muito bom, ele é demais, e que igual a ele jamais existirá outro.
O ego é lindo, um semi-Deus da perfeição, comparado aos reles mortais que do ego não se alimentam.
Quando de fato ele descobre, seja no momento em que for, que mais do que tudo, o que o sustentaria seria a humildade com os demais reles plebeus, ele viveria muito mais e com mais admiração.
Ora, mas por quê eu estou falando disso mesmo?
ah, sim.

Vivemos em Canela, pequena e turística cidade do Rio Grande do Sul.
Estado berço de talentos incontáveis, que nos orgulham em seus atos,
berço também, de superegos, a espécie pokémon evoluída do: Ego, este temível bandido.

Cidade esta que comporta uma cena musical maior do que os ouvidos podem aguentar. Mas antes fosse só isso, meus caros.
Cidade onde conveniências, favores, e pomposidades constroem vidas.
Onde os humildes com egos anoréxicos, se escondem em suas garagens, transmitindo em tons suas emoções, não por fama ou sucesso (embora fortes razões), mas pelo valer dos timbres, do momento sem igual que nos torna livres e nos tira as máscaras.
Me orgulho destes.
Mas, e agora vamos ao MAS: como eu disse, a cena é tão variada, que existem fantoches na cena que se julgam os principais.
Mas não os culpo.
Seriam apenas mais alguns fantoches, não fosse o mórbido ego ecoando, como um eco.
Dizendo-lhes o quão perfeitos são, e quão maravilhosa é a música que sai de seus dedos.
Favores meus caros, favores.
Podemos ser quem quisermos alimentando essas esperanças medíocres que ao poucos cavam os poços do esquecimento.
Podemos ser apenas nós mesmos, com a nossa boa e velha mediocridade, mas sendo nós mesmos, sem aparências.
Espero, do fundo do peito, que percebam suas futilidades enquanto é tempo; e deixem os atores de verdad entrarem em cena.


;)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Surpreendente os níveis de depressão dos blogs que eu ando lendo.
Já saí dessa.
Temos que ficar bem consigo mesmo, o resto é pura atração.


;)

http://www.youtube.com/watch?v=ysSxxIqKNN0

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Há tempos

Que não passo por aqui. Que não lembro das tristezas, que não sofro com o passado.
Há tempos penso em renovar esse meu eu contido, que observa e pensa demais.
Há tempos que eu merecia essas festas, esses micos, esses abraços e beijos e todas as risadas.
Há tempos que deixei de me preocupar se eu gosto mais do verde e do azul.
E há ainda mais tempo deixei de pensar na avaliação do que eu gosto.
Há muito tempo que eu precisava da vitalidade. De abrir os braços livre, sem dá-los de encontro à pedras ou muros ao redor.
Há tempos que desisti de escalar esses muros. Basta contorná-los.
Há tempos, muito tempo, que eu queria sair depois da meia- noite, me perder num bar qualquer, beber até cair e fumar o quanto eu quiser.
De ditar palavras vãs e frases clichê pra quem interessado possa estar,
há tempos eu queria pensar assim, e não ter no que pensar.
Ter a consciência limpa e deixar a mente vagar.
E mais que tudo, divagar, devagar.
Me permitir mais.
Há tempos penso em colorir os dias cinzas com meu arco-íris (um dia eu mostro eles pra vcs).
Sentir que um pouco de cor pode trazer um pouco de calor e menos rancor em dias ruins.
Há tempos que sonho em deitar num campo extenso, cercada das páginas amareladas e das frases dos meus autores preferidos.
Pois só eles me levam daqui.
Minto.
Eles não são os únicos a me levar.
Existe um mundo em que eu entro quando estou serena, quando eu fecho os meus olhos e eles me levam.
Com todo aquele ar, todo aquele sol, aquela sensação que me deixa estagnada.
E a única coisa que eu quero e tenho forças é pra desejar que não acabe.
O som me transporta.

M.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Saver entender os porquês da vida é um nível de sabedoria dificilmente atingido. Tento sim, olhar com outra visão pras atitudes ao redor;Sou sincera a ponto de ferir, mas não minto para satisfazer ouvidos inseguros. Sou e faço o que acho coerente, não magoo as pessoas propositalmente, se é que o faço.Me dedico absolutamente às pessoas que gosto, e demonstro demais que gosto delas.Eu não temo dizer , mas só o disse em nome de amigos.Não me queixo mais sobre nada. Percebi, enfim, que quem tem o total controle de tudo em mim sou eu mesma, e não as opiniões;Não temo mais nada, penso de um modo totalmente adverso de 1 ano atrás;eu não guardo mais ressentimentos e nem odeio ninguém. Quero somente emoções construtivas;batalho por um futuro que me encante e me torne alguém capaz de ajudar muitos e muitos mais;batalho principalmente para ME ajudar;não li ;the secret, mas começo a crer que o pensamento positivo pode sim te empurrar pras coisas boas, nem q somente você mesmo acredite nisso;ao menos o seu espírito estará em paz; eu sou a que gosta de ficar horas ouvindo as histórias e dúvidas existenciais;sou a que recentemente, também conta essas histórias;sou de fato, uma pessoa melhor do que já fui
Tudo o que é desordem, revolta e caos me interessa; e particularmente as atividades que parecem não ter nenhum sentido. Talvez sejam o caminho para a liberdade. A rebelião externa é o único modo de realizar a libertação interior.
JIM MORRISON

domingo, 25 de julho de 2010

Utopia

Pra se estar bem não é necessário um louco amor. Percebo que pra início de conversa, é preciso estar bem consigo mesmo, porque aí as coisas acontecem. Ficar se lamentando não é mais pra mim. Já foi muito. Mas depois de minha sessão amadora de Psicologia com a Anajara no meio da feira de inverno, aprendi que devo relevar essas coisas que me desagradam e não dar assim taaanta importância à elas, afinal de contas, eu estou bem e de consciência levinha levinha,,

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Use somebody

Querido diário!
Em momentos como esse, de recolhimento, de reflexão interna, onde nada satisfaz e tudo faz piorar, nem as pessoas mais íntimas a mim tem a permissão de se aproximar.
Quando não penso direito na vida, choro, e vejo que só percebo o quanto estava bom, até cometer meus tão tradicionais erros.
E esse som de chuva lá fora. É o mais próximo de conforto que posso conseguir por ora.
O som que soa como palmas, aplausos ao ciclo que não tem fim. E que apesar de todos os nossos erros, ainda nos aplaude e nos empurra a continuar tentanto melhorar.
Talvez eu precise dormir ao som das tão belas palmas. Para talvez acalmar meu peito, que insiste em gritar. Pois insisto em ferí-lo, embora só perceba quando a dor se aproxima e se instala. Desculpe coração, não o trato com a dignidade que você tem direito.
Mas você não sabe expressar o que sente e o que quer de mim, por isso, o machuco com as decisões erradas.
Me fazer chorar não é a solução, você sabe.
Tudo bem, concordo, EU MESMA causo isso.
Mas você não precisa apontar meus erros todas as vezes...
Se cegue de vez em quando, pois bem sabes que erro demais, é uma característica minha fazer escolhas erradas e olhar pra trás me arrependendo.
Mesmo com todo o avanço já feito, ainda há muito que caminhar.
Me desculpe, mais uma vez.
Agora tente se acalmar, pois estou aqui tentando ser racional, mas você não deixa.
M.
Esse texto foi escrito ao som da linda canção Nebel, Rammstein.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Somente pelas cores

Teste realizado somente baseado numa sequência de cores escolhida por mim.
O link está no título da postagem, é rápido e faz sentido.


Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:

Sente que tem sido injusta e imerecidamente tratado, e traído em suas esperanças.descontente e revoltado contra suas circunstâncias presentes que considera uma afronta.

Está sofrendo de superestimulação contida, que ameaça descarregar-se numa explosão de comportamento impulsivo e arrebatado.

Suas preferências reais:

Exerce iniciativa para superar obstáculos e dificuldades. Ocupa, ou deseja alcançar, posição de comando na qual possa exercer controle sobre os acontecimentos.

Procura solução para os problemas ou ansiedade presentes, mas é incapaz de sentir que é difícil decidir-se quanto ao caminho certo a seguir.

Sua situação real:

Julga que não está recebendo o que merece - que não é devidamente compreendido nem adequadamente apreciado. Sente que está sendo obrigado a conformar-se, e as relações mais íntimas deixam-no sem qualquer sensação de envolvimento emocional.
É rigoroso em suas exigências emocionais, especialmente durante os momentos de intimidade, o que o deixa frustrado no desejo de uma união perfeita.

O que você quer evitar:

Interpretação fisiológica: Tensão oriunda da incapacidade de manter relações de maneira estável na sua condição desejada. Interpretação psicológica: É sensível e suscetível à doçura e à delicadeza de sentimentos, com um desejo de unir-se em algum tipo de fusão mística de harmonia erótica. Todavia, este desejo permanece insatisfeito devido à falta de um cônjuge adequado ou a condições adversas, e mantém um controle rígido e permanente sobre suas relações emocionais, já que precisa saber onde está exatamente. É difícil de contentar, é esteta e tem gosto apurado.que lhe permite formar a expressar seu próprio critério e julgamento, especialmente nos campos da arte e da criatividade artística. Esforça-se por se unir a outros que possam ajudá-lo em seu desenvolvimento intelectual ou artístico. Em suma: Sensibilidade artística sublimada.

Seu problema real:
precisa proteger-se contra a tendência para confiar demais, já que julga estar sujeito a ser incompreendido ou explorado pelos outros. Como resultado, adota uma atitude crítica e convencional, estando disposto a participar somente de onde pode ter a garantia de sinceridade e lealdade.

Sua capacidade natural de examinar tudo com discriminação crítica tem sido desvirtuada para uma atitude de reprovação rude, que faz oposição e difama, sem consideração pelos fatos reais



Por mais que essas coisas sejam uma ordem aleatória e a gente sempre se deixe impressionar facilmente, tudo parece fazer muito sentido.
Enfim,
M.

terça-feira, 22 de junho de 2010

A respeito da liberdade individual...



Não adianta: eu acho lindo braços com tatuagens, não me interessa onde eu trabalho, e nem onde eu vou trabalhar.
Momento 'verdades': a minha aparência não diz quem eu sou, não mostra como eu penso, e eu sempre costumo dizer q se eu tenho ou não tatuagens grandes ou pequenas em lugares visíveis n quer dizer nada, pq mesmo q eu seja uma promotora, uma juíza, ou advogada, não vou trabalhar de regata e a tinta no meu corpo não vai interferir no meu nível de raciocínio e inteligência.
Eu quero mais é causar furor.
Mas eu quero mais é aproveitar a minha vida. e acho lindo as pessoas demonstrarem sua personalidade na própria pele, contanto q não seja uma coisa exagerada, eu jamais vou chegar nessses exageros de fechar braço, bem capaz.
Mas vou continuar fazendo muitas, pq isso é da minha geração e da minha vontade, e não me interessa o que virá no futuro.
Acho liiindo.

Isso só vai reforçar ainda mais minha personalidade e sei que nunca irei me arrepender. Nem daqui a 50 anos quando eu for uma vovó style e enrugada, com os restícios de pele com tinta, no que um dia foram belos desenhos. Mesmo que eu fique pelancuda, isso vai confirmar que eu fui da geração dos anos 90 conmeço de 2000, e que era assim q a gente vivia, se comportava e costumava agir, não por influência, mas por mostrar quem éramos...
E expressar nossa liberdade individual.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Breve

Eu não sei bem o que isso significa. Mas me recordo desta sensação. Aquela dorziinha que insiste em arder o peito e se fazer presente.
A dúvida que insiste em martelar minha consciência, que já teve dias mais conscientes, e que não entende o por quÊ de ser sempre assim.
Eu me importo, claro que eu me importo, como haveria de não me importar?
As pessoas desenvolvem habilidades incríveis. Embora a mais forte delas seja o dom de causar a dor, acredito que seja um dom, pra ser executado com tal perfeição;
Existe alegria em estrangular os sentimentos até que eles se vão?
Existe contentamento no ato de quebrar pedacinho por pedacinho o frágil ego de alguém.
A infelicidade me acompanha.
Mas só você pode me ajudar, e tem o dom de me acalmar.
Espero, mas não muito tempo.

sábado, 22 de maio de 2010

Sem sono e sozinha na madrugada

Sei lá o nome disso. Só sei que é confuso demais. As emoções se confrontam o tempo inteiro. Ao mesmo tempo que amo, logo, logo, talvez eu odeie. Ponho um The Doors pra tocar e ouço as viagens dos anos 60 me perguntando se não seria melhor ter nascido por lá.

Pra ver se o ruim mesmo, é o aqui e o agora. As coisas novas conquistadas, coisas boas, servem só pros momentos de profunda ira, vinda não sei de onde, pra me acalmar e me mostrar minhas conquistas.

Se vive a vida inteira com um pano negro sobre os olhos, e quando enfim, esse pano é arrancado por você mesmo, porque você cansou do escuro, fica difícil enxergar, é muita luz entrando em seus olhos ao mesmo tempo, e a maior parte delas pela primeira vez.

Nessas horas de angústia e indecisão, dúvida, tudo misturado que não possui um nome sequer, não consigo avaliar os ganhos sem pesar muito mais as perdas.

Preciso trabalhar todos os meus pontos fracos, todos os transtornos e neuras que ficam martelando, martelando, martelando, do mesmo modo que uma torneira pinga no meio da noite e te leva à loucura.

Fico aqui em vão esperando, e enquanto as respostas não vém, se é mesmo q vão vir, eu sento com o meu café fumegando e vou pondo tudo isso pra fora.

Escrever é terapêutico, dizem.

Mesmo depois de compartilhar meus males com todos que eu gosto, os poucos que eu confio, que conhecem os buracos negros da minha mente, as minhas falhas, os meus medos e progressos, ainda me falta algo, não sei o que é.

É como se eu estivesse numa sala de espera esperando a minha vez.

E esse trecho não trata de amor, acredito que não. Já que ando preenchendo meu tempo compartilhando aventuras, segredos, experiências e carinho com uma pessoa importante que por acaso me achou.

Será q realmente as pessoas são destinadas à um fim específico? Ou seria ele um começo?

Sexta – feira.

01H06min.

Palavras jorrando.

Ócio criativo.

Noite.

A minha vida é melhor à noite, socializo mais, me canso menos, descanso, amo, rio, penso, escrevo, desabafo, choro pelo MSN e sou consolada por amigas irreais de tão boas.

Não acredito nessa história de que amigos são amigos somente até o momento em que irão deixar de ser.

Pelas pedras que eu andei pisando, posso dizer que já conheço a estrada. Não sei o caminho de cor ainda, talvez lá tenha um arco-íris, e talvez eu ache ouro.

Mas talvez é uma palavra complicada, uso com moderação.

Aniversário do Vô. (L)

Festa com barril de chopp, família alemã reunida, casa cheia, comer até doer a barriga, sorrir sem ânimo nas fotos e afirmar q ficou péssima em todas, stress ao dormir, pela falta de acomodação, e enfim, juntar a família, na real é isso aí mesmo.

Kerb Herrmann.

Ich Liebe.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Indiada nas terras dos índios

Fui na boticário comprar uma base pra sair bonitona,
e aí a moça se empolgou e me passou base batom blush, o trio BBB, me maquiei de GRÁTIS.
adoro.
quando eu tiver q sair vou ir lá. experimentar tudo do bom e do melhor e não compro nada.
muuuito engraçado...
e ela se emocionou de um jeito
mas essa cor ficou uma be-le-za em ti!! (no blush)
nossa, mas esse batom ficou lindo!
tá minha filha, ensacola tudo, vou levar.
ausauhso sonho dela.
mas não, comprei só a base power mineral, q de acordo com a moça é só o que se usa nos EUA.

E que a boticário trouxe pra essas terras de índio e que recentemente a avon copiou...

Descobri isso tudo em 10min.

Mas deixa eu contar dos efeitos produzidos pela minha maquiagem mineral em seus primeiros 5min:

estava eu, no cúmulo de minha inocência, passando na frente de um lugar qq perto da UCS quando um cara diz:

o cara: - Ei, psiu, beijo me liga.

aushaushuahsuahsme rachei.

É, não é fácil não.O próximo programa de índio dos bons é ir degustar biscoitos de graça no supermercado e tomar cafezinho no banco.

É a isso que eu chamo de 'A difícil arte de viver de graça.'É basicamente um dom.

terça-feira, 30 de março de 2010

A quem interessar possa

Me sinto mais do que na obrigação, no direito de dizer o que vem a seguir.
De maneira nenhuma, se sinta no direito de destratar alguém. E o destrato não vem apenas pelas palavras, o pior de todos é o desdém provocado por aqueles que em algum momento acham que estão, talvez, se protegendo, evitando situações, ou simplesmente dando uma de superior.
É a pior coisa, e não traz sentimentos muito saudáveis, nem pra quem pratica a ação, ou quem sofre. E às vezes esse sofre acaba se tornando literal.
O que lhes faz pensar que podem de um jeito tão, infantil, ignorar alguém que possui uma consciência completamente tranquila de seus atos e que quando lhe procura, o faz com o único intuito de tentar lhe ouvir e saber o que se passa aí dentro de você?
Não digo que de vez em quando o tal do desdém não seja necessário. Claro que não, sem hipocrisia aqui. Mas, quando alguém que você conheceu lhe manda as respostas de algumas perguntas, e espera as respostas de algumas outras, o mínimo que se poderia fazer, seria responder a pobre criatura.
Criatura essa que lhe fez algum bem, ainda que momentaneamente, porque só nutrimos qualquer sentimento que seja por alguém que conhecemos.
A indiferença não é o mais belo dos exemplos sentimentais, sendo usada em momentos inoportunos reunidos por mesquinharia e normalmente, insensatez.
Pobre da indiferença, por mais que ela queira, sempre será usada contra alguém que por ela nutre algum sentimento, mesmo que dos piores.
E lá no fim, quando aquele que ignora percebe os feitos que cometeu e tenta voltar pedindo sua chance, não é nem a indiferença que responde à ele, e sim o silêncio.



segunda-feira, 8 de março de 2010

Retrato Singular - Parte 1

Houve um dia em que ela acordou diferente, como se o medo que há muito ali residia houvesse feito as malas e a deixado. Aliás, acho muito provável que a palavra para tal definição não tenha sido inventada até o momento.
Era como se nunca houvesse tido um buraco em meio ao seu peito, como se se tivesse acordado e soubesse, enfim, que estava curada.
Não houve como a surpresa não passar por seus olhos, mas as lágrimas não vieram. Como se houvesse atingido um outro nível de sabedoria, que não lhe permitiria olhar pra trás sequer uma vez.
Agora, embora muito modestamente, ela conseguia aos poucos vislumbrar um futuro.
Mas é fácil saber o porque das lágrimas não terem vindo: Porque a fonte de onde surgiam já não era mais tão densa, tão regada. Havia ali muito pouco agora, mas após tantos transbordamentos repentinos o nível das águas baixou drasticamente.
Só o que se via agora era a quantia exata para os momentos em que eram solicitadas.

sábado, 12 de setembro de 2009

Após o 11 de setembro

O 11 de setembro passou em branco durante 2.001 anos (menos para os aniversariantes dessa data..). Me lembro bem daquele dia. Era mais um dia normal de escola. Acordei cedo, me vesti, fui pra escola, ri pra caramba, aprendi i de costume: que eu odiava a escola e queria livrar dela. Quando chego em casa me deparo com a minha mãe estagnada na frente da televisão. A imagem na tela era Hollywoodiana, aviões entrando em prédios, pessoas gritando, bombeiros em polvolrosa. Não achei nada demais, afinal, isso aparecia sempre na tv. Até que enfim, reparei na mensagem medonha em meio ao fogo nas imagens, bem ali, no cantinho direito, dizendo: 'AO VIVO'. Aquele foi o 'ao vivo' mais pavoroso de todos os 'ao vivos' na face terrestre. Nem mesmo o plantão da Globo (que geralmente só traz desgraça..), com aquela música-fundo-de-filme-de-terror estava no páreo.
Me sentei no sofá e então compreendi , o porque da estagnação da minha mãe. (que ainda não havia dito nada), em juntei à cena.
As primeiras perguntas logo surgiram:mas como isso aconteceu? foi acidente?
Jamais me passaria pela cabeça que um tal de osama bin laden pudesse existir, ser responsável por aquilo e ter uma mente tão perversamente maníaca .
Já se passam 8 anos depois de tudo.
Quantos sonhos foram extintos: pessoas que sonhavam conhecer Nova York, pessoas que acordavam e se preparavam para o trabalho, pais e mães saindo cedo prometendo aos filhos que passariam mais tempo juntos quando voltassem. Todos os milhões de sonhos ao redor do mundo conectados àquelas vítimas, todos eles se foram sem um motivo justo ou possibilidade de adeus. Naquele dia, mais do que nunca os olhos estavam voltados à Nova York.
A atual desculpa encontrada, foi a de que os afegãos, assim como o oriente médio num todo, estavam dispostos a dar aos estavam dispostos a dar aos Estados Unidos um pouco do sabor de sua própria guerra.
Tudo em nome de seu Deus.
E que deus de fato é esse?
Que Deus que faz os homens acharem o seu próprio Deus, a razão da disseminação de ódio e vingança?
A reflexão começa a partir desse ponto.
Cada cultura e cada religião invoca um Deus, e cada Deus de cada cultura é tido por individual.
O meu Deus é melhor e mais justo do que o seu Deus. Logo, temos milhões de deuses mundo afora e falta de consideração, afeição, e principalmente, de aceitação do Deus que reside no próximo.
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Todas as atrocidades humanas cometidas, e que ainda serão cometidas, são feitas a partir do tema central denominado Deus-fé.
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A utopia, tão amplamente descrita nos livros, onde todos amariam à todos e tudo seria perfeito, continuará eternamente denominada utopia, ninguém sobreviverá ao homem, nem mesmo o homem.
Ainda teremos de conviver até o fim dos tempos cientes de que viver é um constante coração partido, a qualquer momento. Viver é o mais difícil dos testes, onde não existem respostas corretas.
Permaneço assim, com as raízes no ateísmo.
Desde sempre e pra sempre.

Não se pode, porém,cair no ceticismo. Pintemos nossas faces e saiamos às ruas fazendo o certo, para manter no mínimo, a consciência em paz.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Todos temos

De Shakespeare e de Freud todos nós temos um pouco. Todos nós filosofamos e analisamos.

Todos nós adoramos mostrar os nossos dotes escrevendo palavras difíceis, dando ênfases demasiadas, girando em cima de assuntos que nos dizem respeito. É o nosso jeito de tentar mostrar às pessoas ao redor o quão especiais nós somos e quão inteligentes podemos ser.

sábado, 22 de agosto de 2009

Influência é o efeito do poder ou autoridade, ou seja, é o que une o poder e a autoridade, tendo os mesmos efeitos independentemente da forma que lá se chegou.

O fato que mais me impressiona ultimamente é o fator influência.É incrível o poder de persuasão usado em cima disso.Hoje mesmo passaram horas debatendo tweets sem conteúdo algum sobrea menina que supostamente se matou.As pessoas estão sempre sedentas, vidradas na frente do computador, esperando qual celebridade foi fotografada sem calcinha, quem deixou cair farelo da boca, qual o escândalo sexual da semana.O pior de tudo são as pessoas que detém as atenções ficarem banalizando e moldando as informaçõesde acordo com a sua vontade, e milhares, milhões de pessoas, lerem, e crerem.Se eu tivesse o privilégio de algum dia sair aqui do meu cantinho pra fazer alguma diferença, não perderia tempo menosprezando comportamentos, regulando figurinos, zombando de incapazes.Tentaria ao máximo passar informações úteis, saudáveis, não ficar ridicularizando o mundo na minha megalomania.Sei lá, acho que há coisas mais imoprtantes a serem feitas antes disso.Se as pessoas tivessem um pouco mais de tato saberiam.Hoje estou particularmente ácida.Com um nível crítico um pouco mais aguçado e os olhos ligeiramente mais abertos.Não me deixo enganar por fotos bonitas, sorrisos afáveis, enxergo talvez além do queos outros olhos possam ver, o que me torna um pouco mais realista.As coisas banais não andam me cativando.



em 21 de agosto:1911 - O quadro Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, é roubado do Museu do Louvre, em Paris. A pintura seria recuperada dois anos depois.


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sexta-feira, 24 de abril de 2009

O martelo das feiticeiras


Tá ligado no livro o martelo das feiticeiras, ou das bruxas, enfim..?

Fala a respeito da época da inquisição, onde qualquer mulher que não fosse casada até os 20 anos, fosse chegada em colher cogumelos ou lidasse com ervas, era considerada bruxa.

Agora vem a parte ainda mais surreal:

- sabe como eles tiravam a prova pra saber se a pobre infeliz era ou não uma witch?

AMARRAVAM UMA PEDRA nela e jogavam no rio, se ela não afundasse era inocente.


Moral : Todas as "bruxas" foram varridas.


O meu dia hoje foi assim, como se uma pedra tivesse amarrada em mim e eu lutasse pra sair do fundo do rio. Uma moleza, dor aqui, dor ali, talvez falta do que fazer.

----------------------------------------------------------------- (recorte aqui)


Amanhã tenho edições de vídeo pra fazer pra TV, que estreia semana que vem se der tudo certo. O jeito é quebrar a cuca e se ocupar.

Continuo sem ânimo algum pra estudar, direito penal é ilusoriamente maravilhoso.

Viu, quem mandou querer fazer direito, toma.



Good bye my lovers.



BJ,M.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sad christmas

O natal é pra ser uma data alegre. Pra maioria das pessoas é sinõnimo de presentes, fartura, festa.
Confesso que o natal nunca foi uma data atraente pra mim. Não sei dizer o´porque, talvez o fato da minha família não entrar no espírito universal do pinheirinho, das luzes, dos abraços.
O fato é que me tornei uma adulta sem essas doces esperanças cultivadas no coração. Não foi por falta de tentativa, mas nunca acreditei em papai noel, nunca me disseram que ele existia, e eu achava as outras crianças bobas por acreditarem nisso. Hoje é tão normal ver crianças se desesperand quando descobrem que o bom e velho São Nicolau é história.
Queria ter algo a mais pra esperar do natal, queria me apegar ao fato de que ele traz coisas boas, novas alegrias, novas amizades, novos amores, novos sorrisos e braços abertos.
Crescer sem ter esperança não é algo que quero passar adiante. Quero que o juquinha meu filho queira montar a casa pro natal com direito a tudo.
Eu gosto do clima natalino, é algo saudável. Nunca tive um pinheirinho e casa mesmo que quisesse.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Palavras apenas, palavras pequenas, palavras.

"The heart is bloom"...
Já disse o U2, o coração é uma flor, é preciso plantar uma boa semente, regá-la com amor, depois de todo o trabalho a recompensa é gratificante , lindas flores.
Se tudo é feito com carinho, amor e atenção, o resto é resto.


OUVINDO: Beautifull day - U2

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O que é que o rio grande tem?



Doce Rio Grande. Te amo. Pra mim és um país, ao invés de um estado. O que seria do Brasil sem você?


Terra de gente forte, aguerrida e brava, e povo que não tem virtude acaba por ser escravo... Já diz o nosso hino.


Me orgulho desse estado guerreiro e batalhador, que se destaca em tudo que faz, que supre o Brasil de suas necessidades. Estado de gente persistente e determinada, terra das mais belas mulheres, terra das bandas mais fofas.


Quase tudo que vem daqui é bom. Tirando o governo que andou nos fazendo passar vergonha. Terra dos melhores times, dos melhores vinhos, dos melhores ares...


Terra de gente batalhadora que não se deixou dominar pelo império, que lutou durante 10 anos contra o império, para simplesmente fazer valer seus princípios e não cair na miséria e escravidão.


Terra de gente amável, mas com sangue fervente nas veias.


As mais belas paisagens, as estações mais definidas, os hotéis mais cobiçados.


Espero que cada vez mais possamos melhorar, pra cada vez mais eu sentir um orgulho sem tamanho.



M.

domingo, 17 de agosto de 2008

Energias renovadas


Relembrando um post da pitty de um ano atrás:



Terça - 21/08/2007
Capaz que sim!
Salve, salve, meu povo!
Botecando muito por aqui? Fim de semana passado deu pra aproveitar o restinho de inverno nesse mundo onde o clima está cada vez mais selvagem e imprevisível. É que fomos para a serra gaúcha, primeiro para Santa Cruz do Sul – RS. Um frio do cão, e expectativa misteriosa sobre o show, que foi massa. Mesmo dentro do quarto de hotel o frio era tanto que tirar a roupa e tomar banho exigia uma coragem extra. Em tempo: o banho rolou..De lá, algumas horas até Canela, onde ficamos hospedados. O show seria naquela mesma noite em Gramado, que é bem pertinho. Chegamos de manhã bem cedo, quase madrugada; uma neblina constante e bela por toda a cidade. A paisagem da janela era primorosa e inspiradora: verde, mas um verde meio fosco, úmido. Ai, como eu amo o frio e todas as coisas que o acompanham: as tantas roupas, a fumacinha que sai pela boca, o vinho tinto e as bebidinhas e comidinhas quentes. Talvez eu já tenha passado calor demais ao longo da vida. De noite, Vibezone em Gramado. Lá fora, frio de cinco graus, lá dentro, calor humano. Samuel Rosa veio fazer um som com a gente em Deja Vu e em Message in a Bottle do Police. Mandamos de novo a “sub”versão de Umbrella, e a cara de espanto nessa hora é o melhor. Ninguém entende nada, o que de certa forma é ótimo. É que essa música tem uma melodia legal (a letra é fraquinha, vá lá), e a gente viajou que faltava uma guitarra pesada e um punch a mais, e resolvemos tocá-la do nosso jeito só pra zoar o barraco um pouco. Contrastes absurdos e improváveis, um deleite. E não se levar tão a sério é até necessário. Depois do nosso show, fui cantar um Ramones com o CPM, e aí veio a aposta:
“Duvido vc passar no meio do show dos caras montada nessa vassoura!”
“Duvida, é?”

E a bruxa estava solta, beeem solta....



Energias renovadas, espírito novinho em folha, porque mais uma vez pude ver a Pitty. A energia dela é a única coisa que me faz bem, e me orgulho muito em ter pulado, cantado e xingado em troca de suas canções. Rock é empurra-empurra, é xingar quem fura lugar e se enfia justamente na sua frente, é suar e gritar até ficar rouco, é não conseguir expressar pros amigos a emoção de estar no meio de tanta gente vendo a banda que mais ama. Que venha mais Pitty!!!!

Vibezone sensacional.


M.

domingo, 10 de agosto de 2008



tinha escrito um post, a internet travou, e eu não sou otária.


Preciso de dinheiro. Preciso ver a Pitty. Preciso.

O domingo sem fim..

O domingo legal vai acabar às 3 da manhã qq dia desses. uh ódio.



Eu ansiosa pra ver o arquivo morto, e esse panaquedo enchendo o saco.

Seriados policiais são o que há~...



Preciso de dinheiro. Preciso ver a PITTY. Todo mundo vai, e eu qro ir tbm!!!

sábado, 9 de agosto de 2008



se eu conseguisse postar seria bom...


Bom, agora sim vamos ao assunto. Andei viajando por´páginas alheias até decidir voltar pra minha. Quinta começou o 2º semestre da facul, peguei só Direito Civil II, já q eu sou pobre e por enquanto não posso fazer mais que isso. Ao menos tenho uma folga mental. Dia 16, sábado que vem é a vibe e eu tô sem ingresso, sem grana e sem animação para pôr o pé na rua, mas a pitty vale o esforço. Gramado vai tá apinhada de turistas, foi o que eu deduzi olhando a comunidade: serra gaúcha:gramado e canela.. Vai tá lotado de cearense e carioca. Eu querendo calor e els querendo vir passar friio. Tô levemente desnorteada nesse momento, já que o fogo no fogão à lenha tá em alta, dá uma dor de cabeça desgraçada. Ainda não consegui um estágio. Cheguei a conclusão que só os esteticamente bem favorecidos conseguem estágios pelo CIEE. Para fazer a minha inscrição no CIEE de gramado tô pensando em fazer um book e levar lá, talvez seja o jeito[...]


Falando em vibe o ingresso t´caro pra dedéu: R$ 30,35,40, dependendo da sorte do freguês.


Puxa, faz mesmo um tempaço que eu não dava as caras...


São tantas idéias na minha cabeça que eu acho que eu vou tr que ir escrevenco aleatoriamente.


Flora é a assassina em a favorita. Os jogos olímpicos começaram ontem e a China está em 1º lugar, com 2 medalhas de ouro, em seguida, os EUA com 1 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze. O Brasiil como sempre querendo sentir as emoções de ser um dos últimos...


Não desistem nunca, é claro, mas deixam tudo pro final, esses somos nós brasileiros. Há uma certa resistência quanto correr em busca de algo importante.


Tô com fome. Thelma e Aldo fazem bagunças caninas do lado do fogão à lenha. Minha mãe tá enfornada no quarto o dia inteiro (acho que tomou cicuta..).


Preciso perder uns quilinhos.


Li Casório, da mArian Keyes, uma escritora irlandesa que anda nos primeiros lugares de venda de livros. A Lili disse que o Los Angeles, q tbm´é dela, é muito bom. Por sinal hj é o dia da posse da lili de vice-presidência do interac canela, e eu não vou. Edgar allan poe é uma bósta. Se vc gosta dele, sinto muito, gostos são indiscutíveis. Aquelas histórias sanguinolentas não são o que eu chamo de uma boa leitura.



Acabo aqui o rascunho da bíblia, se você teve a paciência de ler as minhas bobagens, obrigada.


Deixe uma gorjeta pra mim.



Eis-me aqui

ഹോല ഖ‌െ താള്‍, ച്രചാ, é difíസില്‍ പ്ര കാരംബ എസ്ക്രെവേര്‍ നോ ബ്രന്ചോ, nãഓ വെഞോ നട ആഗോര...

അച്ചോ മേല്‍ഹോര്‍ എ‌ മുദര്‍.
ഷോ!!!!

sábado, 22 de março de 2008

V DE VITÓRIA

Dizem que quem ri por último não entendeu a piada. Mas neste caso a piada foi total e completamente irônica.
Vamos aos fatos: depois da longa história do post aí de baixo, o mundo já deu altas giradas.
Explico: os esprtinhos alunos do D.A se ferraram. E se ferraram mesmo. Depois de extorquir R$10 de CADA bixo, os rumores indicam que os responsáveis pelo trote literalmente, BEBERAM o dinheiro no skillo. A história caiu em nossos ouvidos hoje,portanto, aqui estou.
A moeda sempre tem duas faces. A que cai virada pra cima, às vezes, pode não ser a melhor opção, ou seja, se os alunos do D.A agiram realmente de má fé,as consequências serão dramáticas,levando em conta que eram dez reais de cada bixo, e os bixos são ao todo uns 60.
Calcule o prejuízo e tire suas conclusões....


BJINHO,MA.

TRote de elite

É,nos pegaram.
Silêncio mortal na sala,concentração pegando,qndo de repente surgem ao fundo apitos enlouquecidos procurando por vítimas...
E ñ é q as vítimas éramos nós. Bom,foi bem levinho na verdade.
Chapéu de festa verde-limão,cordinha amarrando todo mundo,sair na rua,pintar o rosto,terq ir cantando uma música tosca centro afora,ter um pé dos tênis detido,conseguir R$10 pra pegar o tênis de volta,pedindo pra qm tivesse na rua msm,e depois disso ceva no skillo pra quem quisesse....no mais,foi isso. A expressão das pessoas na rua é o q valeu....


Pra dar uma descontraída

sábado, 15 de dezembro de 2007

Blecaute

A city está às escuras...algum barbeiro deve ter batido num poste!(bêbado) ;)
pior q o vestibular é amanhã e ainda m faltam coisinhas p/ estudar.........

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

qm m dera ser um peixe

NDA q eu faço dá certo, nada meesmo..

não consigo trabalhar em lugar nenhum, nem como gari axo q eu conseguiria...me fudendo em química, odeio scola tô stressada com a internet, não me alegro com bósta nenhuma, só m esculacham no msn, inferno astral.................

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

a internet corre mundos!


CAramba...comentário de um blog em árabe, mas a dona escreve em inglês tbm...

mó doidera essa história da internet..

eu dei uma embromada no meu inglês chulo tipo:"how are you??"

ashuaashuaas

Haha, fui mais ou mens no enem, nada a ver msm, não dei importância, por enquanto não vou usar msm.

mas é assim neh.ainda tô sem saber o q fazer depois q acabar a escola, trabalho ñ consegui ainda.

INFERNOOOOOOOO

e pra ajudar esse mês ainda tem um monte de coisa pra gastar dinheiro:festa da escola, niver da gott, pizzaria,amigo secreto, q aliás não tem a menor graça já q nunca se ganha o q se pede, já q todo mundo é falido......

is this...see you later ;)

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

empreitada arriscada ;)


Hj sai o resultado do enem, mó expectativa, fiz a prova rosa, e acertei 46 questões das 63...pro primeiro até q ñ tá nada mal...

E ainda tem a nota da redação.......Nervosismo, se ir bem no enem sô capaz de conseguir bolsa pelo prouni, por enquanto só vejo essa solução, ñ tnho money nem pra começar numa particular...pensei em fazer vestibular na UCS, pra engenharia de materiais ou direito, áreas completamente distintas.....

Mas o q realmente pretendo cursar é veterinária e música, respectivamente.

Final do ano chegando, ano letivo acabando e eu sem saber o q vou fazer da vida...

horrível a sensação de não se ter um futuro certo!!!


o jeito é torcer par eu abafaaaaaaaaaaar no enem,

BjO

M.